ESSE RIO, TAL RIO
Aquele rio de águas turvas
Levaram consigo o meu sofrer
Morrer por que, existo para viver
Só sei que ao ve-lo
Ali tão limpido
Fuji e me soquei inteira
Como a uma travessa em busca de travessuras.
Quase matei papai de desgosto
Mais hoje o renovo com o deleite
De ter enfim uma advogada.
Minha professora mulher culta
E fina.
Deixei-me perder em seus braços
Não sou adepta
A romances rosas
Mais acredito no sólido amor.
O que mais fazer senão forja-lo
No mais quente ardor de meu
Impío
Sentimento.
Só quero poder mergulha-lo
JUnto de quem tanto amo
Este desembargar de beijos
Não os quero sonolento.
Mais o quero inteiro.
Latente.
Flamejante espada de virilidade
Que não possua outras e outros
Só me derrube as flores.
Do canto interior
Me lembro de falarmos
Ás vezes.
Que sonhos, são mergulhos densos
No rio que atravessa
A solidão.
29122019..............