HORA BUCÓLICA
(Reedição)
Néscio seria, não querer
ir a fundo para não sentir
a palidez da hora
que faz o poeta entristecer!
Não sentir essa dor intrigante
que mais parece uma esfinge,
transpassando o coração e
a sangrar aos olhos, feito lança,
diante das lembranças que
calham feito mármore frio
junto a dor indefinida,
ao por do sol!
Ocaso, da hora, dormente
deixa aflitivo o poeta
em melancolias, que expiram
junto o lilás-ocre, do horizonte!
Abre os braços à solidão,
percebe o sonho esvaindo,
as flores murchando suas cores
e a pressa, não mais o apressa.
(Intensa hora)
Divina hora triste do poeta
em sua sala muda, onde
o abajur em tom de carne
encandece pensamentos vagos,
executa suas ideias na
penumbra tênue, escreve
sem parar e relata desejos
aflorados da consciência e
coração! (Pressão!)
Hora improfícua,
Arde e jaze ao nada! (Constatação!)
(Reedição)
Néscio seria, não querer
ir a fundo para não sentir
a palidez da hora
que faz o poeta entristecer!
Não sentir essa dor intrigante
que mais parece uma esfinge,
transpassando o coração e
a sangrar aos olhos, feito lança,
diante das lembranças que
calham feito mármore frio
junto a dor indefinida,
ao por do sol!
Ocaso, da hora, dormente
deixa aflitivo o poeta
em melancolias, que expiram
junto o lilás-ocre, do horizonte!
Abre os braços à solidão,
percebe o sonho esvaindo,
as flores murchando suas cores
e a pressa, não mais o apressa.
(Intensa hora)
Divina hora triste do poeta
em sua sala muda, onde
o abajur em tom de carne
encandece pensamentos vagos,
executa suas ideias na
penumbra tênue, escreve
sem parar e relata desejos
aflorados da consciência e
coração! (Pressão!)
Hora improfícua,
Arde e jaze ao nada! (Constatação!)