Chuva
Lá fora chove forte e eu estremeço.
Cama fria não adormeço,
Desço ao mais fundo abismo de mim mesmo
Como que atirando a esmo.
Tento acertar um alvo que não se fixa em nenhum lugar, sedento ainda de te amar.
Transformado fui quando partiu, numa alma quase vil
Enlutado pela dor de perder meu grande amor.
Abro a porta, encontro alento na chuva e no vento
Que sufocam meu lamento e lavam meus olhos perdidos e meu rosto sofrido, escondendo as lágrimas que insistem, em, do meu coração brotar.