Delicada mão
Eu gostava
de quando encostava por acaso
teneras manus dulce
que me sondara por vida.
E por morte, me trás consolo
No vão e no riso de morto,
Tua delicada mão
Alimentava-me a fome canina
E amamentava-me de teu seio
Obrigava a ver as coisas mais bonitas,
Como também as mais feias.
Me batia, segurava, abraçava.
Sem tua mão eu não seria nada.