Delicada mão

Eu gostava

de quando encostava por acaso

teneras manus dulce

que me sondara por vida.

E por morte, me trás consolo

No vão e no riso de morto,

Tua delicada mão

Alimentava-me a fome canina

E amamentava-me de teu seio

Obrigava a ver as coisas mais bonitas,

Como também as mais feias.

Me batia, segurava, abraçava.

Sem tua mão eu não seria nada.

Evaristo dos Santos
Enviado por Evaristo dos Santos em 06/01/2020
Código do texto: T6835487
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