Gosto amargo
O silêncio amigo que habita
divide comigo o frio da noite.
Também dentro de mim,
a saudade do que era.
Ansiedade do que será e virá,
lábios que antes húmidos,
enrolando beijos, apertando a garganta!
Contornos imprecisos, de cores acinzentadas
oceano árido de um sol frio em luas quentes.
Ah! mas ninguém viu, nem compreendeu!