OBSOLETO AMOR

Embriago-me de tua distância,

Quando tento te buscar e nada posso sentir!

Percebo que pouco a pouco,

O coração passa a ser descompassado,

Cuja a paz foge do meu olhar.

Entretanto, confesso a minha alma!

Esta (vida - alma) tão marcante e querida,

Companheira de todas as horas,

Como as doces melodias da poesia,

Que julgo não ter coragem,

De negar o fato da solidão,

Rondando o meu mundo interno,

Ao tempo acelerado.

Construo na noite,

Todas as coisas,

Dos quais não consigo durante o dia…

Não peço para terem entendimento de mim,

Mas só para viverem as palavras e seus significados,

Como o essencial das verdadeiras rosas,

Exalando sem demora,

Os perfumes de diversos aromas,

Traduzidos em amor.

Contudo, ah,o amor!

Obsoleto para meus sonhos,

Pois tê-lo é um privilégio de poucos.

Ao menos, conto com a presença divina,

E as minhas obras poéticas a serem imperfeitas,

Assim, no plano futuro…

Eu a abrace de maneira infinita e perfeita.

Sinto-me o movimento do Atlântico,

Causando musicalidade,

Invadindo o espaço que ainda tenho,

Conforme vai avançando,

Vou acabando por identificar as lacunas,

Que existente ao meu redor.

Mesmo dede jeito, não tenho só,

Comigo vão os pensamentos,

Sendo objeto de desejo,

Guardando-me no silêncio.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 20/11/2019
Código do texto: T6799714
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