No Escuro Quarto 1856

A dor que rasga a alma

e a flora o coração.

As garotas de Veneza

sentadas ao redor da mesa

em pleno ano de 1856.

Anseio tanto pelos

mares pacíficos.

Até quando a minha

alma ás de aguentar?

Até quando ela

ás de amar?

As muralhas que

construí para não me

iludir, desabaram

sobre mim.

Pedirei perdão a

dama por ter me

nutrido de ilusões.

Pedirei perdão a

senhorita por ter

me nutrido de mentiras.

A noite no escuro quarto

os pés unidos dormiam.

As bocas de desejo não

se encontravam.

No escuro quarto não

dormia, então escrevia.