Lágrima

Poema!

Desponte de pontas profundas.

Flua por calhas soturnas.

Melancólicas.

Consiliência em versos.

Trêmulo silêncio em

Musica inebriante.

Revelia que recrudesce.

Amante do só.

Submerge-se, abstruso!

Vomitei a lágrima que bebi.

Não se teme mais o temor temido.

Desta vez, calado fico.

Espreitando estacado,

A abjeta harmonia.

Poema!

Amuleto de fé.

Revigore vontades.

Jugule saudades.

Harmoniosamente. Jucundamente.

Decididamente. Eternamente.

Só-Mente

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 27/10/2019
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T6780834
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