VERBALIZANDO A SOLIDÃO

Venho nesta solidão absoluta,

Que é a raiz do poeta,

Para saborear cada palavra,

Tendo a saudade plena das madrugadas,

Pelo qual venho a embebecer da pureza da água,

Trazendo em minha boca,

O conjunto verbal interiorizado.

Reflexo dos valores mortais,

Além do espírito que fica à vontade,

Desejando buscar na vida e no infinito,

Possibilidade de recomeçar.

Quero ao longo do caminho,

Percorrer os níveis da inspiração,

E dela estremecer os ossos,

Quando retirado de mim mesmo,

Puder chegar no ponto final,

De uma escrita poética,

Olhando ao redor,

Vendo a obra concreta.

Ir em outro lugar,

Somente para compor cânticos na mente,

Alcançando a sublimidade dos escritores,

Em dias e noites em êxito.

Convenço-me de ser um pouco de areia,

De um deserto existente pelo mundo.

Tão pequeno, mas simples,

Capaz de mostrar a sua beleza,

Na imensidão de tristeza.

Agradaria-me não finalizar nada…

E desse nada, pedir aos que me acompanham,

A terminaram uma das poesias,

Do qual nunca trai os meus sentimentos,

Pois vindos do alto,

Manifestam toda a imperfeição,

Do fio condutor da narrativa!

POR RICARDO OLIVEIRA EM 04/10/2019.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/10/2019
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