PLANÍCIES SOLITÁRIAS

Existência vazia e em cinzas,

Corpo cansado e iludido,

Vagando em territórios perdidos,

Rumo ao páramo onde tudo se finda.

Nas planícies solitárias de meu ser,

Percebo que tenho o direito de chorar.

E o tempo sempre renitente em continuar,

Fazendo a dor em meu peito crescer.

A felicidade se tornou muda e fechada,

O destino me fez solitário numa estrada abandonada,

Condenado ao horizonte sombrio.

Preso às correntes da amargura,

Ainda sonho com o seu toque de ternura,

Na esperança que algum dia me resgate do frio.

Vicente Mércio
Enviado por Vicente Mércio em 27/09/2019
Reeditado em 27/09/2019
Código do texto: T6755621
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