NAS MINHAS PALAVRAS INCOMPREENSÍVEIS

Nas minhas palavras incompreensíveis

Com a minha língua ainda infalavel

Entre o meu eu não dito

Entre os textos que ninguém entende

Com a voz que ainda me tem

Perante os olhos que fala

A língua de quem consegue falar com silêncios

Com o desato das nossas substancias

Perante o descordar dos nossos tons

Ainda me falta a lembrança

De me esquecer de tantos vãos

E que me resta entre os fios

A perca da conexão

Nas minhas palavras incompreensíveis

Eu perco das tuas mãos