Degradê

O prazer ora, fardo tolerável noturno

A pena irritante em seu cheiro

Desnudaram a suprema miopia hoje

Ainda vivo, o vomitei, o passado inteiro.

Difícil sufocar as vozes mortas

Diante do deus-silêncio-sepulcral

O qual importuno constantemente

Numa reza, novena eterna contratual.

Do crido, valha-me o cético "talvez"

Do dia, só o cansaço das fadigas viciadas

Pelo que julguei felizes os que dormem

Mais ainda todas crias nunca despertadas.

A suprema miopia hoje nua, rejeitou-me,

Grades com colunas confundia infantilmente

Construida sobre mim impassível lage em anos,

Que o aguilhão ora me fustiga facilmente.