Solidão
Amigo solitário
Mesmo abandonado consegue sorrir
O que há por trás de tua história?
Que circunstância te trouxe aqui?
Em seu olhar perdido
Ainda vejo esperança
Uma criança esquecida
Uma doce lembrança.
Um passado tecido
Numa colcha de retalhos
Uma família unida
Reduzida a frangalhos.
Parentes que se foram
Filhos que os rejeitaram
Já não havia espaço
E então os abandonaram.
Longe daqueles a quem jurou amar
Rejeição e desprezo
Ferida aberta no peito
Chaga difícil de cicatrizar.
Mas ainda há uma esperança
E que nunca deve acabar
Que o abraço de Deus é grande
E a todos consegue alcançar.