ENIGMAS 
Barbas brancas e sempre só 
Sentado no banco da praça 
Apertando-me o coração de dó 
Alguns sorrisos ou desgraças? 
Serão profundas lembranças?

Que relembra nos momentos 
Tempos idos de muitas mudanças

Alegrias, fragilidade, tormentos? 
Na face enigmática por vezes um sorriso

Por vezes amargos desencantos 
Recordações do inferno ou do paraíso?

Que nos dirão abundantes prantos?