Carta ao meu funeral
"Eis aqui, o poeta jaz sepultado"
Descrevestes sua alma em solidão
Por um amor ele foi fragmentado
Em versos, ele descreveu a imensidão
Diante das circunstância ele foi ferido
Deixando-o, pensativo perdido e iludido.
Vezes, eu o vi cabisbaixo, triste e solitário
Não entendia o que ele sentia, era notório.
Ele se fez intenso, fervoroso, foi sereno.
Parecia que seu mundo era tão pequeno
E me pergunto, será que tudo foi válido!
Se esse amor o deixou tão ermo, mórbido.
Poeta que fez de seu amor um Jardim...
Cheio de vida, hoje só lhe restou partida
O amargo da desilusão ele pois um fim,
Uma história de amor que custou-lhe a vida.