A solidão de um pacóvio
A noite finda silenciosa...
Às vezes barulhenta.
Finda a noite
E a saudade chega.
Seres bizarros passam...
São passos inusitados.
Um corpo lacônico
Caminha brandamente
Em minha direção...
Vens à minha memória.
Sinto tua falta!
Teu ser eufônico.
A madrugada vem fria...
Às vezes aquecida.
Começa a madrugada
E a saudade aumenta.
Espectros passam por mim...
São aparições excêntricas,
Corpos barulhentos
Vão e vêm, passam...
Esvaziam minha memória.
Sinto minha falta!
Esse ser ingênuo.