Solidão
Nas frias gotas da chuva que cai
Solidão entra e nunca mais sai.
Olhar fixo nas gotinhas permeia
E a solidão minha sorte sorteia.
Sinto o cheiro da triste relva
E já não sou o bicho, sou selva.
Rumino o silêncio nesse aperto
E nada defino, só desacertos.
Seguimos adiante assim nós dois
De outros escondendo as amarras
Juntos, vamos forçando a barra
Nem eu e nem tu sabe quem sois.