Metrópolis

Contemplo o farol do pósmorte

Aos pés do totem do engano

No entardecer brilhando forte

Tributo ao destino mundano

Na quietude da metrópole

Minh'essência dormente jaz

Onde cinzento verme engole

Almas que não acham paz

Funébreas melodias em torpor

Ecoam por castos abrigos

Sob um firmamento incolor

Indolente atravesso tal lugar

Eterna cidade de jazigos

Onde haveremos de habitar