Artesão, versos de só.
Vi que a natureza quebrava suas ondas;
Vi que de Ipanema tinha choro
E beijos empurrados
Ao longe, pelo vento.
Vi que os sonhos passam;
Mas que a dor incólume
Se faz repouso mesmo ao som
Do mar bravio.
Vi que sou o mesmo;
Cheio de choros de ontem
Sorrisos que não duram o hoje
E a solidão, será por amanhã.