Artesão, versos de só.

Vi que a natureza quebrava suas ondas;

Vi que de Ipanema tinha choro

E beijos empurrados

Ao longe, pelo vento.

Vi que os sonhos passam;

Mas que a dor incólume

Se faz repouso mesmo ao som

Do mar bravio.

Vi que sou o mesmo;

Cheio de choros de ontem

Sorrisos que não duram o hoje

E a solidão, será por amanhã.

gbbenfica
Enviado por gbbenfica em 06/05/2019
Reeditado em 12/05/2020
Código do texto: T6640045
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