Passos obscuros
Vagando nas solitárias estradas de paralelepípedos,
Tal qual um espectro solitário.
As pequenas casas coloridas passam aos ouvidos.
Seus habitantes hibernam, serenos e despercebidos.
Em quais sonhos estão perdidos agora?
Quais mundos eles percorrem?
É o manto de Morpheus o que os encobrem
e nem sabem o que está a se passar lá fora.
Desconhecem o enfermo coração do andarilho
Que deixa um enorme rastro de melancolia
Que caminha na direção do seu exílio,
Esperando a sua morte dia-a-dia.