Passos obscuros

Vagando nas solitárias estradas de paralelepípedos,

Tal qual um espectro solitário.

As pequenas casas coloridas passam aos ouvidos.

Seus habitantes hibernam, serenos e despercebidos.

Em quais sonhos estão perdidos agora?

Quais mundos eles percorrem?

É o manto de Morpheus o que os encobrem

e nem sabem o que está a se passar lá fora.

Desconhecem o enfermo coração do andarilho

Que deixa um enorme rastro de melancolia

Que caminha na direção do seu exílio,

Esperando a sua morte dia-a-dia.

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 23/04/2019
Código do texto: T6630100
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