Fenecimento

Nada que eu possa fazer seja anônimo, abstrato e oblíquo.

O que faço dessa vida sem pensar, faço pensando no lar dos mares; O que serão dos males sem colírios vinis; O que será do jazz sem a melodia de Billy Holiday; O canto para a morte será devastado por romaneios desertos.

Duetos pecaminosos sem fim.

Amargurados de si, tiveram paixões sórdidas; Náuticos de passos; Quem viu, torce para ver novamente; Que mente, mentiu ao traços.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 22/04/2019
Reeditado em 18/05/2019
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