Eu, a Lua e o Sol.

Eu, em estado vil de carência,

Em brilho, lágrimas estrelar.

Assumo a postura em latência,

De a Lua e o Sol observar.

A Lua em suas quatros lunar fases,

Ao morre do dia no entardecer.

Chorosamente ela vem em transe,

E eu a ver o que vai acontecer.

A mesma lamentosamente,

Reclama sua tristeza as estrelas.

De um abandono inocente,

Do seu amado sem abraça-la.

Compadeço-me de sua dor,

Pois também sofro tal agonia.

Ao viver a ausência de amor,

Que torna escuro sem magia.

Assim a Lua perambula,

Tentando somente entender.

O porquê dessa fabula,

Que se inicia ao anoitecer.

As horas lerdas sem pressa anda,

Dando as estrelas seu espaço.

O véu lunar em brilho em queda,

No universo tímido e vasto.

Deste modo a lua vira a madrugada,

Em triste tormento.

Com a duvida se foi ou não deixada,

Pelo seu amado.

Observo o Sol chegando alegre,

Vejo na sua alegria um aspecto de tristeza.

A Lua vai mansa como um tigre,

Mas toda imponente digna de uma realeza.

Eu aqui me calo neste verso,

Tentando somente entender.

Pois amanhã a lua em regresso,

E tudo volta assim a acontecer.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 22/04/2019
Código do texto: T6629560
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