Eu, a Lua e o Sol.
Eu, em estado vil de carência,
Em brilho, lágrimas estrelar.
Assumo a postura em latência,
De a Lua e o Sol observar.
A Lua em suas quatros lunar fases,
Ao morre do dia no entardecer.
Chorosamente ela vem em transe,
E eu a ver o que vai acontecer.
A mesma lamentosamente,
Reclama sua tristeza as estrelas.
De um abandono inocente,
Do seu amado sem abraça-la.
Compadeço-me de sua dor,
Pois também sofro tal agonia.
Ao viver a ausência de amor,
Que torna escuro sem magia.
Assim a Lua perambula,
Tentando somente entender.
O porquê dessa fabula,
Que se inicia ao anoitecer.
As horas lerdas sem pressa anda,
Dando as estrelas seu espaço.
O véu lunar em brilho em queda,
No universo tímido e vasto.
Deste modo a lua vira a madrugada,
Em triste tormento.
Com a duvida se foi ou não deixada,
Pelo seu amado.
Observo o Sol chegando alegre,
Vejo na sua alegria um aspecto de tristeza.
A Lua vai mansa como um tigre,
Mas toda imponente digna de uma realeza.
Eu aqui me calo neste verso,
Tentando somente entender.
Pois amanhã a lua em regresso,
E tudo volta assim a acontecer.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.