PAREDES INCONVENIENTES
Vomito
Palavras dissonantes para paredes inconvenientes
Nas noites em que o tempo
Escurece as saídas e ilumina trilhas
Para lugares desconhecidos
Aspiro
As inúteis palavras que recebo gratuitamente
E construo o poema impertinente
Que não mancha nenhum pergaminho
Pois a página em branco diz muito mais
Que meus ais ritmados nos versos contorcidos
Evito
As janelas que me revelam qualquer vida
E qualquer espinho torturante
Já estou a séculos fazendo as malas
Querendo partir em busca dos paraísos
Que a TV me vende
Vomito
Palavras dissonantes para paredes inconvenientes
Nas noites em que o tempo
Escurece as saídas e ilumina trilhas
Para lugares desconhecidos
Aspiro
As inúteis palavras que recebo gratuitamente
E construo o poema impertinente
Que não mancha nenhum pergaminho
Pois a página em branco diz muito mais
Que meus ais ritmados nos versos contorcidos
Evito
As janelas que me revelam qualquer vida
E qualquer espinho torturante
Já estou a séculos fazendo as malas
Querendo partir em busca dos paraísos
Que a TV me vende