À Deriva

À Deriva

Singrar os mares da ilusão

Suavemente nessa tormenta

Rasgando o véu da realidade

Mergulho nesse meu mundo de solidão

Sangro pelos meus olhos toda dor

Como separar o corpo da alma ?

À luz que tenta tocar com carinho à escuridão

Ser uma nau navegando sozinho

Por arrancar meus sentimentos do coração

Rasgo o peito Sangra e choro

Às lágrimas da minha solidão

Sou barco à deriva às vezes suave

Muitas vezes perdido na minha confusão

Um dia desejei que o amor me toca-se

Depois outras mil noites não conseguir dormir

De tanto ouvir o pranto da minha alma

Que fazia dueto com o choro do meu coração

Solitário ser um barco à deriva desejo vento nas velas

Ter uma única direção sentir o balanço do mar

Um dia sonhei com teu amor me tocar

Te ter em meus braços luzir meus olhos com teu sorriso

Hoje vivo o pesadelo de ter um amor na despedida

Singrar os mares da emoção um dia já vivida

Agora afogo meu coração nesse oceano de minhas lágrimas

Sou barco à deriva sem rumo por não ter você

Restando apenas o amor e à solidão.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 28/03/2019
Código do texto: T6610072
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