ENFADO.
Todo dia era como se fosse um fim
A Magia de deitar e não se levantar,
Saborear cada gesto incolor
Um rosto frio ao se vê pela poça.
O sorriso pintado os lábios induzido,
A frieza do olhar colorido as pressas.
A sonolência de caminhar
Era um dia após, o momento sem cor.
Sem falar ou ponderar,
Era um dia como se fosse o desfecho.
Após, posteriormente e depois
O momento onde nunca tem um final.
O céu o mesmo céu
Onde tudo se repete
Após a após o dia sem ponto
Vaidades das vaidades.
A cotidiana vista
A vida míope querendo um óbito
A escolha rodar ou despencar?
O céu o mesmo céu
Após, após e após.