ENFADO.

Todo dia era como se fosse um fim

A Magia de deitar e não se levantar,

Saborear cada gesto incolor

Um rosto frio ao se vê pela poça.

O sorriso pintado os lábios induzido,

A frieza do olhar colorido as pressas.

A sonolência de caminhar

Era um dia após, o momento sem cor.

Sem falar ou ponderar,

Era um dia como se fosse o desfecho.

Após, posteriormente e depois

O momento onde nunca tem um final.

O céu o mesmo céu

Onde tudo se repete

Após a após o dia sem ponto

Vaidades das vaidades.

A cotidiana vista

A vida míope querendo um óbito

A escolha rodar ou despencar?

O céu o mesmo céu

Após, após e após.

Claus Rangel Ferreira
Enviado por Claus Rangel Ferreira em 26/02/2019
Código do texto: T6584764
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