A porta, a brisa e a solidão

Não entendo, insisto. Não vejo a porta, não sinto a brisa,

Paro. O martelo no meu interior não. Sangue voa.

Devaneios. Me vejo sozinho. Mal feitos. Me sinto sozinho.

Peças de mim esperando. O quê? Um sopro talvez.

De perigo. De amor. Amor? Maldita porta. Sonhos.

Mentiram. Mentiu. Mentirão. Maldita brisa. Quero ouro em tempestade.

Preciso ser carregado para outra versão. Exposto. Limpo.

Prometeram. Mentiu. Mentirão. Influxos. Refluxos. Luxos.

A mim dados, negados. Ignorância. Conscientes desmaios.

Maldita porta, maldita brisa. Tarde demais. Adeus.

Pedro Henrique Miranda
Enviado por Pedro Henrique Miranda em 02/01/2019
Reeditado em 02/01/2019
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