QUANDO CHEGA A NOITE
Quando todas as luzes se apagam
E ouve-se somente o cortante silêncio noturno
Meus olhos, vagarosamente se abrem,
E a mente viaja em teus caminhos absurdos...
É quando metade do mundo dorme
Que o velho coração acelera
Com lembranças toscas e vazias
Como o ladrão, bem na esquina, à espera...
Desta forma, padece copiosamente o corpo
Nas rememorações do passado
E para esquecer faz certo esforço...
Mas nada deseja esquecer
A mente e o corpo teimoso
E ao fechar os olhos, só tem lembranças de você!