AS VIOLETAS NÃO SÃO AZUIS
Minha sombra me assusta,
Meu ego não se define,
Passar a noite me custa,
Já acabou o tele cine?
Mariposas em volta do abajur,
Na mão um copo de vinho,
Agora ouço “Hei you”,
Sinto-me tão sozinho!
Vontade enorme de gritar;
De chamar pelo seu nome,
Mas, o que faço é chorar,
A angústia me consome.
Tudo é roto, sombrio, lento,
Mariposas queimam-se na luz,
Queima o meu sentimento,
As violetas não são azuis.
O vinho amarga o paladar,
Nas mãos um copo vazio,
O descaminho penetra o olhar,
Não há margem além do rio.
Pink Floyd ainda ressoa no ouvido,
Massageia a minha solidão,
Meu ego tenta rebuscar o sentido;
Plaft! Cacos de um copo no chão.
...Em cacos o meu coração.
Minha sombra me assusta,
Meu ego não se define,
Passar a noite me custa,
Já acabou o tele cine?
Mariposas em volta do abajur,
Na mão um copo de vinho,
Agora ouço “Hei you”,
Sinto-me tão sozinho!
Vontade enorme de gritar;
De chamar pelo seu nome,
Mas, o que faço é chorar,
A angústia me consome.
Tudo é roto, sombrio, lento,
Mariposas queimam-se na luz,
Queima o meu sentimento,
As violetas não são azuis.
O vinho amarga o paladar,
Nas mãos um copo vazio,
O descaminho penetra o olhar,
Não há margem além do rio.
Pink Floyd ainda ressoa no ouvido,
Massageia a minha solidão,
Meu ego tenta rebuscar o sentido;
Plaft! Cacos de um copo no chão.
...Em cacos o meu coração.