Um novo dia
A cada novo dia, nova existência
Como se fosse a rara oportunidade
De passar a limpo o que se perdeu na noite.
No escuro, adormecido, sempre volto ao começo
Precisando da claridade para ir em frente.
Nas noites, os medos, nos dias a vida nova.
Como se um moribundo voltasse à vida!
O medo do escuro é apenas o medo da morte
Que se dissipa com uma nova manhã.
Sigo em frente, mas tudo isso se repete
Sempre e sempre, como um beijo ardente
Do qual se lembra e se esquece.