Solitude II
Vestida apenas numa velha blusa de lã
Tremula perante o frio desse
Inverno severo que se aproxima
Com o corpo anestesiado
observo o nada se aproximar
nesse silêncio de mais uma noite muda
Estou aqui Anestesiada,muda e nua de sentidos
sinto medos que limitam minhas palavras
É um entalo...
Que dói mais que um calo na alma.
Fico buscando respostas na canção dos sapos na lagoa
Aqui muda sinto as poesias borbulharem dentro da cabeça
O entalo no peito ora sufoca oura acalenta
Pois acabo de descobrir que ainda tenho coração
A oração protegeu ele,que hoje não chora mais naquela canção
As palavras estão fugindo do controle
Todavia não compõe fisicalidade
De nenhuma poética
Então, perdendo a minha ética sentimental
muda ,entalada e anestesiada
vejo a liquedez da vida
Vou contornando a situação e seguindo firme no ideal
Lealdade a concretude do meu coração.
Visto que um cristal uma fez colado jamais pode ser quebrado
Novamente. Coloquei isso na mente
Sigo contra a maré com bastante fé
És solitude a minha escolha dessa noite!
Espero que amanha pela a carência matutina
Consiga ainda ser essa menina !