Solitude II

Vestida apenas numa velha blusa de lã

Tremula perante o frio desse

Inverno severo que se aproxima

Com o corpo anestesiado

observo o nada se aproximar

nesse silêncio de mais uma noite muda

Estou aqui Anestesiada,muda e nua de sentidos

sinto medos que limitam minhas palavras

É um entalo...

Que dói mais que um calo na alma.

Fico buscando respostas na canção dos sapos na lagoa

Aqui muda sinto as poesias borbulharem dentro da cabeça

O entalo no peito ora sufoca oura acalenta

Pois acabo de descobrir que ainda tenho coração

A oração protegeu ele,que hoje não chora mais naquela canção

As palavras estão fugindo do controle

Todavia não compõe fisicalidade

De nenhuma poética

Então, perdendo a minha ética sentimental

muda ,entalada e anestesiada

vejo a liquedez da vida

Vou contornando a situação e seguindo firme no ideal

Lealdade a concretude do meu coração.

Visto que um cristal uma fez colado jamais pode ser quebrado

Novamente. Coloquei isso na mente

Sigo contra a maré com bastante fé

És solitude a minha escolha dessa noite!

Espero que amanha pela a carência matutina

Consiga ainda ser essa menina !

BranquelaAquarela
Enviado por BranquelaAquarela em 19/12/2018
Reeditado em 19/12/2018
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