Argonauta
Argonauta
Edir Pina de Barros
Nos braços da lua
naveguei a noite
das quimeras mortas.
Vi sonhos alados
em voos sem volta
aos tempos passados
Sem remos, sem rumo
naveguei a noite
da dor que me habita.
E nada encontrei
um porto, um cais
para me ancorar.