O que você não vê sobre o que vê
O espelho projeta a figura de uma pessoa,
As construções sociais salientam as inadequações.
Algumas fazem parte de mim, a contragosto.
Outras não passam de convincentes invenções.
Nem sempre serenidade significa segurança
Eu sinto tanto medo quanto quem grita
Porque eu grito através das palavras que ninguém lê
Como alguém que abafa os soluços no travesseiro
Quando a noite cai e a escuridão preserva a dignidade.
As cobranças foram sufocando a criatividade
Fui confundida com aquela folha de papel
E cada um que me rasura leva um pouco de mim,
Deixando feridas em vez de flores...
Agora sou sombra de todos os meus sonhos
E não me orgulho desse reflexo de passividade diante da vida
Porque eu queria mais do que ter asas,
Mas não me sentir capaz de voar.
O espelho projeta a figura de uma pessoa,
As construções sociais salientam as inadequações.
Algumas fazem parte de mim, a contragosto.
Outras não passam de convincentes invenções.
Nem sempre serenidade significa segurança
Eu sinto tanto medo quanto quem grita
Porque eu grito através das palavras que ninguém lê
Como alguém que abafa os soluços no travesseiro
Quando a noite cai e a escuridão preserva a dignidade.
As cobranças foram sufocando a criatividade
Fui confundida com aquela folha de papel
E cada um que me rasura leva um pouco de mim,
Deixando feridas em vez de flores...
Agora sou sombra de todos os meus sonhos
E não me orgulho desse reflexo de passividade diante da vida
Porque eu queria mais do que ter asas,
Mas não me sentir capaz de voar.