Irônico
Seus olhos clareiam as sombras dos erros
Revelando a ânsia por trás de seu sarcasmo
O travesseiro macio esconde seus berros
E os lençóis limpos cobrem seu entusiasmo
Seus ouvidos não alcançam mais a melodia
E sua alma encontra-se anestesiada
Seus sonhos são tão vívidos a luz do dia
E seus pesadelos o consomem de madrugada
Dizem que ele tem uma doença invisível
Uma dor que cresce em sua poesia
Mas o problema reside em seu ego sensível
Sendo alimentado diariamente por sua ironia...
(Guilherme Henrique)