Os corpos que pendem
As dores que passam
As almas que se entendem
As palavras que reverberam
As canções que nos embalam
Os sonhos que se realizam
Ou se pulverizam.
Tudo é mágico
Tudo num só instante
Tudo é cristalino e opaco
Paradoxal e complacente
Posição, oposição e situação.
Todos cabem num átomo.
Numa célula.
Num órgão.
Num poema.
O equilíbrio misterioso.
A barreira invisível.
O credo inatingível.
Afetos liquefeitos.
Banhados em lágrimas.
Batizados em suores.
E, congelados na memória.
Tudo é uma jaça.
A mancha que dá a forma.
A imperfeição que forma o caminho.
Os passos que fazem o destino.
Na visão oblíqua.
A reta lógica.
No colo côncavo
O afeto convexo.
Reflexo.
Espelho.
Aparências e essências
brigam na arena da vida.
E a outra face
é apenas a morte.
Todos estamos
a pender para a morte.
As dores que passam
As almas que se entendem
As palavras que reverberam
As canções que nos embalam
Os sonhos que se realizam
Ou se pulverizam.
Tudo é mágico
Tudo num só instante
Tudo é cristalino e opaco
Paradoxal e complacente
Posição, oposição e situação.
Todos cabem num átomo.
Numa célula.
Num órgão.
Num poema.
O equilíbrio misterioso.
A barreira invisível.
O credo inatingível.
Afetos liquefeitos.
Banhados em lágrimas.
Batizados em suores.
E, congelados na memória.
Tudo é uma jaça.
A mancha que dá a forma.
A imperfeição que forma o caminho.
Os passos que fazem o destino.
Na visão oblíqua.
A reta lógica.
No colo côncavo
O afeto convexo.
Reflexo.
Espelho.
Aparências e essências
brigam na arena da vida.
E a outra face
é apenas a morte.
Todos estamos
a pender para a morte.