Invisível.
Tempo amargo e azafamado
Minha alma, caminha no seu vale
Pranteando entre as lindas flores
Deixando a dor invisível passar!
Meu peito, se afunda neste báratro
E não sei como explicar o acolhimento
Pois, lá no fundo só me vejo caminhar
Olhando pros lados, às vezes, despedaçado!
Mas, sei que ainda consigo amar
Um segundo ou vários anos
Não depende de mim, o contradizer!
Àquele amor que me fez só sofrer
Trá-lo-ei, à paz quando o recordo,
Mas, o que dói, é tecê-lo calado!