Curvas Únicas
Solidão nomeia com o amor, na leveza da solidão caminhando sozinho em uma longa estrada, oculta as lagrimas na face no sopro da estrada eis me aqui andando na direção do tempo, sentindo a busca do vento por mim mesmo, na oculta face do olhar, na paz da noite que se inicia sentindo o pulsar da paixão,amor distante e bem ausente dos braços da amada, seguindo em linha reta não importando com as curvas arcaicas do caminho.
Em uma procura louca às vezes jogamos sem compreender nos porquê de tantos porquês, amando a razão e a emoção, contemplando o infinito negro cor de luar na imensidão do universo, proferi versos quentes sem entender o motivo pelo seu próprio versejar, para si mesmo,na oculta solidão da mente, amando as curvas proibidas da amada, sendo amada por outros braços, ser beijada por outros lábios, a solidão e a paixão completa a poesia no mais perfeito versejar de amar, no conjugar perfeito da razão e da emoção amando a realeza , a princesa, a deusa, a beldade, a meretriz , a dama, a donzela rainha, a morena fruta proibida doce sabor do pecado, que compraz com o doce desejo de um amor secreto.
Na busca por ser normal nos perdemos na grandeza da realeza denominada tempo, solto leve no espaço contemplando o firmamento distante junto ao infinito, junção perfeita do criador , enamorando a candura da áurea em noite escura de luar em que a lua se encontra encantada com teu ciclo maior, na plenitude do tempo , no ciclo enamorado do universo em versos , versejar-se para a amada oculta apenas na mente, imagem mitida e real,desenhada na tela oculta da mente, na candura da alma, digitais perfeita na pele, coração amargurado pela própria paixão , que ama amar a razão e a emoção encontrando ausente bem distante da amada.
Neste versejar quase que solidário porem amado e entrelaçado no laço sublime do amor, amar a certeza de mais um instante, um dia, um mês, um ano quem sabe ate uma vida inteira, vivendo ausente e distante deste amor, emblemático e enigmático do tempo, escrito na linha universal da vida, viver amando a vida em abundancia na Constancia do tempo, na cinematográfica, existência de passos retos , ocultos na imensidão dos olhares,confusos e críticos ao teu caminhar, saborear a junção perfeita e completa do vocabulário no certeiro olhar para o lado da multidão,que sorri afável porem incapaz de apontar o dedo para si mesmo, o melhor e não julgar, e sim amar, a beleza da vida nas cinzas e espinhos imposta no caminho, com a palma dos pés ardendo em chamas vivas, calejados pelas pedras de encontro com os pés, e seguir em frente sorrindo para a vida, embriagando com os tombos e sacudindo a poeira da estrada. Mesmo compreendendo dentro de si mesmo, quase que impossível aos olhos humanos da razão, viver e deliciar este amor, enamorar a certeza de mais um beijo quente, adocicado de amor e muita paixão na solidão do caminhar do corpo, na grandeza da alma, sentir a áurea que lhe toca mesmo ausente, proibida mente no flertar perfeito de seu mundo oculto, na grandeza de sua amada, sorrindo triste por dentro, com o coração apertado no peito, olhar mateiro e certeiro de encontro aos teus, porem ausente.
Na cinematografia da vida não sei, mais talvez por mais que busque a real ideia, juntamente com a perfeita sintonia da poesia dos imortais poetas e poetisas do tempo, parece quase que impossível outro ser outro corpo, inalar e emanar a junção impar deste amor proibido neste e ate mesmo em outro tempo,amar a grandeza da alma e da mulher que compraz com teu corpo, com teu ser e tão somente, a essência que brinda a grandeza na gentileza de um existir, outro corpo pode ate chegar próximo do mesmo prazer e do mesmo amor pela vida , mais jamais será perfeito