Silencio na solidão
Desfaço-me da tristeza.
Para joga-las no mais profundo oceano.
Esconderei as dores, as ruínas as aflições do meu coração.
Não quero demonstrar minha fragilidade.
A noite vem e o silencio permanece.
Desolada esta minha alma.
Como um jardim morto sem rosa, sem flores, sem aromas.
Porque o amor é tão doloroso.
A minha musa se foi sem nada dizer.
Tornei-me a soma de todos os meus vazios.
Incompleto das medidas dos meus pavores.
E nessa lacuna existência vou me preenchendo.
Com sumo de lagrimas.
E uma breve esperança.
Mergulho no mar das minhas lágrimas.
Abatido estou minha alma foi ferida.
Eu saio de mim às vezes.
Procuro coisas que não sei o que é
Fui iludido por alguém que dizia me amar.
Mas deixou-me na mais nobre e triste solidão.
Fazendo-me afogar em minhas próprias lágrimas.
Agora espero minha partida meu repouso eterno.