Ínfimo.

O labirinto do meu corpo nu

Avessa toda minha veste caída

Cavando uma solidão bendita

Feito flor num absinto natural!

Embora minha aura lhe persiga

Quero mover a sombra cantante

Trilhando seu corpo coleante

No fundo do antro do meu pensamento!

Pois relaxante é o meu amor

Dispondo meu desejo abotoado

Atraindo, seu espírito párvulo!

No ínfimo parco da alucinação

Me deixando louca e perversa

Me tornando sua menina sincera!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/10/2018
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