Um poeminha estapafúrdio
Um poeminha estapafúrdio
Tenho medo de mentir
e os meus olhos me entregar
seria algo pouco convencional
algo que chega a me cortar.
Com tédio e vivacidade vivo
tenho vontade de me inverter
mas que tudo, a tal liberdade
é uma ideia a se oferecer.
Entre rabiscos de um poema novo
um título pronto a esperar
que sejam preenchidas novas linhas
e a caneta que comece a bailar.
Não tenho sonhos, tenho esperanças
confio muito no que pode ser
será motivo do meu descontrole
ainda tropeço no que consegue me prender.
Às vezes rumino qual o meu valor
se equivale numa bela missão
de descrever através de versos
coisas que são sugeridas na paixão.
Mateus Almeida Santos. 07/07/2016