Solidão

Solidão

Sopra o vento essa melodia triste

Que vem dos confins da terra desolada

Ecoa dentro de mim à mesma canção

Sinto uma alma à carpir sozinha

Refém da sua própria solidão

Lágrimas em todo lugar às vejo com exatidão

Contorce o silêncio dentro de ti até esquece que pode sorrir

Será que um dia foi alegre esse machucado coração ?

Vejo como está sedento por amar

Contudo o medo o trancou nessa prisão

Pena teus sentimentos sufocar

Destes teus lábios o amor quer brotar

Os teus olhos grita por aceitação

Existe tristeza no teu olhar

Parece que distante algo à buscar

Talvez à chave dessa prisão

Solidão destrói por dentro com tanta força que às janelas da alma derramam de dor

Sorria e busque o calor que está mantido em segredo

Em outro coração que um dia amou e muito se magoou

Perdido nas cinzas da emoção até aquela pobre alma

Desconhece que existe nele à brasa viva do amor capaz de queimar em dois corações.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 04/10/2018
Código do texto: T6467123
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