Da condição humana
Dos caídos da destra divina,
Não há sequer um inocente.
Dos entregues à doce chacina,
Nenhum se mostra reticente.
Contundentes aos olhares da superfície,
Os mortais sucumbem.
Eruditos em seu fervor artífice,
Como povos se aludem.
Desamparados pelo criador,
Todos temem os pecados
Sobre os quais foram formados.
Daí, ouve-se um frenesi:
É o marulho do vazio.
O oco cântico do assovio.