Amargo-me
     No meu próprio amargor...
     Busco nos meus recônditos,
     E nunca logro o fio da meada
     Espalham-se cinzas por onde vou...
     Caem sobre mim noites geladas
     Não tenho abrigo, 
     Ainda que tenha morada
     Sinto uma terrível solidão,
     Muito embora disfarçada,
     Por força e imposição,
     De minha observação obsecada 
     O existir, pesa-me toneladas
     Nada me dá vestígios,
     Pra que eu me encontre,
     E entenda a minha estrada
     Avanço na escuridão...
     Entregue de  corpo e alma
     Pensamentos me convidam
     Ao isolamento e à solidão
     Tem sido essa minha jornada

     Cesar Machado Sema
     29-09-2018
      
     
     
     


     
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 20/09/2018
Reeditado em 20/09/2018
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