MEL VISTO KAREN (de Elvis a Karen)

Jogo paciência... consciência de estar aqui solitário.

Sempre vivi sozinho, neste jogo de paciência

De nada valem impaciências ... houve anuência,

Não há gaiola... nem com vitrola sou canário.

Sou um homem solitário no anseio de ser solidário.

Sofro pelos não contatos, entendo-os por só se ais

Causassem e vivo só talvez por rimar com pó,

Mas não há compotas, impossível fazê-las no unitário

Ingrediente, faltam-me temperos, até mesmo sais

E tudo me sai: Seria míssil; no entanto, cipó.

O jogo de paciência anestesia-me noite adentro.

Rio-me amargurado, ciente de que rios buscam mar.

Contudo,as areias me são ásperas, não as aguento

E, assim, prossigo no jogo de paciência, que não comporta par.

DEDICO ESSE POEMA À POETISA ROSE COSTA QUE ME ENCANTA COM POEMAS REPLETOS DE VIDA!

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 18/09/2018
Reeditado em 20/09/2018
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