Eu hei de voltar
Deixe-me aqui enterrada
Dentro do meu orgulho
Assim morro no ápice
Da minha estupidez
Deixe-me essa imaturidade
Tou em crises da existência
Dessa plena incoerência
Infiltrada nos meus dilemas
Da minha incensatez
Vivo no esplêndido
Do meu elo perdido
Nos labirintos distintos
Viajo na dor
Que passa de flor em flor
Deixe minha acidez
Entrar na corrente sanguínea
Em repetidas gotas
De sentimentos afogados
Nos abismos por mim criados
O laço se desfaz
E me deixo rebobinar
Como roda gigante
Eu sei que das cinzas
Eu hei de voltar