Covarde!

Tudo que eu vivi

É apenas criação do medo.

Tão acostumado a fugir,

E não saber o que fazer...

Perdas que vieram fazer

Meu mundo ruir!

Pensava ser majestade,

Porém não aguentei uma chuva,

Quem diria uma tempestade ?

Todas as figuras que

Me um dia foram exemplos,

Se tornaram desprezo.

Meus ídolos ofuscaram

Meu reflexo.

Meus olhos

Que hoje não enxergam,

Pois aos poucos

Perdi a visão...

E já não tenho forças pra

Levantar - me do solo.

Todos vivem mentiras,

Uma porção de hipocrisia.

Numa bola de neve,

Onde o que se sobressai

É o que mais mente!

Então desse fruto,

Qual seria a abonancia

Das sementes ?

Não tenho a coragem

Pra encarar a verdade,

Também não me culpo

Por ser tão covarde!

Já que a própria realidade

É substituída,

Onde todos são frágeis.

Com diversas cicatrizes e feridas....

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 09/09/2018
Reeditado em 09/09/2018
Código do texto: T6444129
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