SOLIDÃO
SOLIDÃO....
Ainda que entre tantos ruídos,
Bater de portas, canções, latidos e miados infinitos
Sinto-me cada vez mais sozinha...
Solidão ingrata que a tanto me faz cativa
Tira-me a vontade sensata de vida...
Aumentando a cada instante o desejo fugaz de morte
Não a morte como algo permanente...
Mas, como o final desse sórdido momento
Dessa solidão inconseqüente
Que consome a alma
E queima a carne como fogo que não se vê
Ferida que arde sem doer...
Enfim, olhar ao redor e,
Sentir-se só...
Nada mais.SOLIDÃO