Admirável noite

Onde pela janela de teus olhos pude ver brilho da lua
Tua alma cativa resplandesse
Tuas mãos furtivas, tateiam o horizonte
Caos e calmaria sucedem o teu ser
O poeta entre linhas exclama o dominável querer

Quão admirável é a noite...
Irriquieta consagra o sentir
A lua torna brilhar em seu alvo rosto
E eu, entorpecido pela inegualável beleza, embreago-me

Deixa-me a mente inevitável pergunta.
Onde mora a realeza de tua alma e sonhos?
Qual seria a forma de buscar-te e trazer-te até mim?

Inesplicável e sem resposta
Caminho pela imencidão de teus negros olhos
Apenas tendo como acalento o brilho da lua
E som do meu acelerado coração
Que por ti transgride todas as forma de sentir...

Quão admirável é a noite...

Cláudia Franco
lindamulher
Enviado por lindamulher em 29/08/2018
Reeditado em 04/02/2020
Código do texto: T6434027
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