FECHE TEUS OLHOS.
E se fosse meus olhos saberia do princípio que nunca houve vírgula.
E se fosse minha fala saberia que teu nome era o anúncio diário do risco que curva-se aos céus.
E se fosse meus pensamentos saberia que não há de haver blasfêmia, pois seu nome era príncipio e o fim do dia.
De a mim o que quiseres, pois poderá colher desta árvore nômade o grão pretendido.
Pois se chover abrirei meus braços para te acolher , se tempestades surgirem minhas raízes traram sua confiança.
Se sol fizer soprarei tua face com as folhas que lhe farão companhia e que o perfume seja o que queira sentir.
Serei o infinito se assim desejar, mais retornarei como brisa fresca se lhe servir.
Serei você quando quiser me ocupar, mais não me digas que não foi quando lhe perguntar.
Lhe amei antes menos que pude amar hoje, e daqui pra frente a cada dia só poderei lhe amar mais.
D.
B.
Ano 34 fatídico