Testemunha.

Ó lua que se abre na claraboia

Vós tão santa, como eu, ei, namorar

E de anjo, com vida, sois testemunha

Trazendo meu pranto, para as estrelas!

De tocaia sobre o alento

Meu cântico é o sentimento

Do meu penar delindo a saudade

Do meu beijo doce no esquecimento!

Às vezes, lhe cubro, com o resquício

E eu ei, que minhas lágrimas vão

Mas vão com algum néscio, ou não?

Feito borboleta no jardim vazio

Trilhar, bem lécito o absinto

Pois cá, eu sou, sua sentinela!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/08/2018
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