O silêncio dos sons noturnos

Uma dose de Martine,

músicas que soam como marcha fúnebre,

tons escuros num vasto espaço,

um calor efervescente,

pensamentos desconfortantes,

de uma mente inquieta, pensante e impaciente.

Eis pois o cenário da decadência mental,

caminhos subjetivos de um alma vagante,

que atormentada corre vagante,

num cubículo sufocante.

O nó na garganta por mais doloroso,

não aperta e maltrata tão quanto o da alma.

Num tempo indiferente,

vive dias indiferentes,

numa existência indiferente.

Incendeia palavras e pensamentos,

esse corpo irrisório,

esse corpo em decadência.